12 de julho de 2011

vida

Nunca ninguém me disse que a vida iria ser fácil, muito menos um mar de rosas ; sempre me disseram para aproveitar a vida ao máximo, pois a vida são dois dias e esse dois dias têm de ser bem aproveitados. Sei que ainda sou nova e que ainda tenho muito para viver, para chorar, para sofrer (...)
Nem tudo é como nós queremos, apesar de às vezes termos razões para que aconteçam algumas coisas, essas mesmas coisas não acontecem. Ainda tenho muito que desfrutar. Tenho objectivos, e como é óbvio quero que esses objectivos sejam concretizados. Tenho tudo para ter uma boa vida, tenho o vento a meu favor, só espero que não venha uma rajada daquelas bem fortes e que me derrube o castelo de areia que tenho construído até agora ;  se um dia isso acontecer, apenas fico com as ruínas ou até mesmo as memórias.
O meu girassol acabou de murchar, perdeu a vida ; ou até pode não a ter perdido ainda, vai perdendo à medida que o tempo vai passando. Sinto-me triste, porque sei que ele se calhar merecia uma vida melhor. Morreu novo, morreu por falta água. Ele bem que tentou falar, gritar ou talvez até tenha implorado que lhe deitassem água, mas ninguém o ouviu nem mesmo eu que o via todos os dias na minha varanda. Tenho pena que ele não tenha durado o tempo que eu estava à espera.
E é disto que tenho medo, desfrutar da minha vida ao máximo e quando tiver uma certa idade não ter ninguém, nem mesmo um cão ou até uma flor que me faça companhia que me entretenha. Por momentos gostava de ser imortal, não saber qual será a dor da morte.
Resumindo: Mesmo que tenha sido por pouco tempo, jamais me esquecerei dele.


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